cabeças. ponte aziaga.
santos dummont à direita é uma praga
que deixa multidões na incerteza.
se a bomba que relincha nas cabeças,
zona e curral, avião levados às pressas
vê a morte em terror, toda a beleza
do vão dos corpos queimados, uma sorte
de absurdos gêmeos, uns quilates
de metais raros, sondados pelos vates.
por modernas incursões hiberna
do verso, este terrível acessório,
que faz da vida, morte. morte eterna!
(ponte: cabeças)
(per augusto)
e tudo volta à terra
como terra, sempre!
(fecho, per augusto)
Por Romério Rômulo
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